Páginas GeneaBalta

Banner GeneaBalta

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

 Ascendentes de Maria Joaquina Athaydes


Maria Joaquina Athaydes

Primeira Geração


           Maria Joaquina Athaydes nasceu nos primeiros raios do sol de um lindo sábado (uma semana depois do Carnaval), do dia 23 de fevereiro de 1918, em Pelotas, Rio Grande do Sul, aqui no Brasil, vindo a falecer com 69 anos de idade, numa sexta-feira, no dia 26 de junho de 1987, também em Pelotas.


Bodas de Safira 45 anos (1984)

                 Casou com João Francisco Gonzales, no dia 30 de setembro de 1939, em Pelotas, Ele com 23 anos e Ela com 21 anos. 


Segunda Geração - Pais


João Athaydes
   
Seu pai era Gaúcho, nascido na cidade de Pelotas, em 8 de fevereiro de 1879, e vindo a falecer também em Pelotas, no dia 3 de novembro de 1972 (com 93 anos de idade), recebendo o nome de João Athaydes, era Funcionário Publico Municipal (Bedel, no Colégio Municipal Pelotense).
             



         
Sua mãe era Gaúcha da cidade de Pelotas, chamava-se Leontina Arosteguy Teixeira, nascida no dia 20 de novembro de 1888, falecida também na cidade de Pelotas, em 11 de novembro de 1929 (com 40 anos de idade), seu casamento foi realizado às três horas e trinta minutos da tarde, do dia 13 de junho de 1908, em Pelotas.


Terceira Geração - Avós

                Seus avôs paternos, foram: o português Manoel Pereira de Athayde, nascido na cidade do Porto, Portugal, por volta de 1826, em Portugal, faleceu em 24 de abril de 1912 (com 86 anos de idade), na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, Brasil, 
            casou 1º em torno de 1860 com Antônia Athaydes, nascida em 1835 e falecida antes de 1870, na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, 
        casou pela 2ª vez, em 1865 também em Pelotas, com Maria Ritta da Conceição, nascida por volta de 1865, na Bahia, Brasil, e falecida no dia 06 de março de 1938 (com 73 anos), em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.
         Seus avôs maternos, foram: o português Francisco Manoel Teixeira, nascido por volta de 1840, em Portugal, faleceu em 2 de agosto de 1909 (com 69 anos de idade), na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, Brasil, casou em torno de 1886 com Maria Joaquina Arosteguy, nascida em São José do Patrocínio (Amaral Ferrador), no Rio Grande do Sul, Brasil, no dia 15 de março de 1860, e falecida em 22 de junho de 1940 (com 80 anos de idade), em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

                                                                   Quarta Geração - Bisavós

                  Sendo seus bisavós paternos-paterno-paterno, o português Domingos Pereira de Athaydes, nascido por volta de 1800, na cidade do Porto, Portugal, que casou com a portuguesa Rita dos Santos, falecidos ambos em Portugal.

O seus bisavós maternos-paternos-paterno, foram: o português Custódio Teixeira, nascido por volta de 1807, e falecido antes de 1890, em Portugal, que casou com Maria Roza Riveira, também portuguesa.

                Sendo seus bisavós maternos-materno-paterno, o francês Bernardo Arosteguy, natural da França, nascido por volta de 1815, e falecido antes de 1877, em Pelotas, Rio Grande do Sul, casou provalvemente na Capela Curada do Patrocínio de São José (Amaral Ferrador), Rio Grande do Sul, por volta de 1840, com Cecília Francisca Guimarães, nascida em Santa Bárbara, Encruzilhada do Sul, no Rio Grande do Sul, Brasil, no dia 11 de novembro de 1818, e falecida no dia 12 de dezembro de 1894 (com 76 anos de idade), em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.

Quinta Geração - Trisavós

                          Foram seus trisavós paternos-paterno, Francisco Antônio Pereira de Athayde, nascido por volta de 1760, na cidade de Porto, Portugal, e casado em 30 de outubro de 1788, com Maria Violante da Silva Rosa, também da cidade de Porto, Portugal.

        E os seus trisavós maternos-materno, o português Jerônimo Francisco Guimarães, natural de São João da Ponte, Braga, Portugal, casado com a brasileira  Anna Maria de Jesus, nascida no dia 4 de julho de 1798, na cidade de Encruzilhada do Sul, Rio Grande do sul, Brasil.

                                                                  Sexta Geração - Pentavós

                                              Os seus pentavós maternos-paternos-materno, foram: o português Custódio Francisco, natural de Braga, Portugal, casado com Maria Alves da Silva, também portuguesa.

            Os seus pentavós maternos-maternos-materno, foram: Antônio Corrêa da Silveira, nascido em Florianópolis, Santa Catarina, Brasil, no ano de 1757, falecido no dia 12 de novembro de 1818, em Encruzilhada do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil, casado com Maria Victória de Jesus, nascida na Freguesia da Lagôa da Ilha de Santa Catarina, Brasil, em 1767, e batisada no dia 27 de julho de 1767.



Família Athaydes


                        

terça-feira, 25 de setembro de 2012

ATUALIZE AQUI NOSSA ARVORE

Este espaço é pra vocês postarem ATUALIZAÇÕES e Comentários.
Abraços a todos os primos, Obrigado
Baltazar

sábado, 21 de janeiro de 2012

Ascendentes de João Francisco Gonzales




João Francisco Gonzales

Primeira Geração


           João Francisco Gonzales nasceu numa tarde de sexta-feira, do dia 16 de junho de 1916, em Pelotas, Rio Grande do Sul, aqui no Brasil, vindo a falecer com 87 anos de idade, no dia 1º de setembro de 2003, também em Pelotas.


Bodas de Safira 45 anos (1984)

                 Casou com Maria Joaquina Teixeira Athaides, no dia 30 de setembro de 1939, em Pelotas, Ele com 23 anos e Ela com 21 anos. Maria, sua esposa nasceu também em Pelotas, nos primeiros raios do sol de um lindo sábado do dia 23 de fevereiro de 1918, em pleno Carnaval, vindo a falecer numa sexta-feira, no dia 26 de junho de 1987, na cidade de Pelotas



Segunda Geração - Pais




Balthazar Real Gonzales
             Seu pai era um espanhol, forte, pele curtida pelo sol da Catalunha, da cidade de Tarragona, costeando as lindas praias de Espanha, era ferreiro, um artesão de mão-cheia, nasceu por volta de 1858, recebendo o nome de Balthazar Real Gonzales, vindo a falecer em Pelotas, no dia 1º de fevereiro de 1924.


Maria Luísa Espíndola
          Sua mãe era Gaúcha da cidade de Pelotas, chamava-se Maria Luísa Espíndola, nascida no dia 28 de setembro de 1878, falecida também na cidade de Pelotas, em 05 de dezembro de 1935, seu casamento foi realizado às duas horas da tarde, do dia 24 de junho de 1895, em Pelotas.






Terceira Geração - Avós


                Seus avôs paternos foram: Ignácio Real Otero, nascido por volta de 1830, em Tarragona, Catulunha, Espanha, faleceu em 1891 na cidade de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, Brasil, casado em Tarragona, Espanha em torno de 1857 com Manoella Gonzales Tubia, também de Tarragona, nascida por volta de 1843.




José Espíndola Pacheco
Sendo seus avôs maternos, José Espíndola Pacheco, português da Ilha do Faial, Açores, nascido por volta de 1821, e falecido em Pelotas, Rio Grande do Sul, no dia 16 de janeiro de 1887, casou em Pelotas com Mathildes Padilha, no dia 16 de março de 1874, natural de Pelotas, nascida em torno de 1858, e falecida no dia 20 de abril de 12917, em Pelotas.

OBS.: Seus avôs maternos residiam na Rua Gal. Argolo, 03 - Centro, Pelotas, no Rio Grande do Sul.



Mathildes Padilha


Mathildes Padilha, depois do 1º casamento com José Espíndola Pacheco, passou a se chamar Mathildes Espindola, depois de viúva casou-se novalmente, desta feita com João Nicolau Mallman, e passou a ser chamar Mathildes Espíndola Mallmann.




Quarta Geração - Bisavós



                          Foram seus bisavôs maternos-parteno, o português Manoel Espíndola Pacheco, nascido por volta de 1790, na Ilha do Faial, Açores, casado com a também portuguesa Sebastianna Roza, nascida em torno de 1800, e falecida em 1854, no Brasil, na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul.

                                  Os seus bisavôs maternos-materno, foram José Ignácio Padilha, casado com Luísa Duarte, por volta de 1853, em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil.


quinta-feira, 14 de julho de 2011

Familia Espíndola - Relação Histórica do "apelido"

Família Espíndola
Relação Histórica do "apelido" Espíndola "SPINOLA"
Esse apelido é de origem italiana, com casa principal em Génova. Alguns dos seus cavaleiros foram para Espanha para se instalar na península. Quando a monarquia espanhola procurou seus serviços em defesa dos invasores mouros, empréstimos, agindo com honra, após ser resolvido naquele país, estabelecendo casas desse nome, a adesão à vida social e política.

Rivarola, escreve em seu "espanhol Monarquia", que "é muito antiga e poderosa família da Itália, que reconhece tronco GUIDO VISCONTI - Senhor Porcervera Valley, na Ligúria, que floresceu no século X. Ele tinha o seu palácio em Génova, e no ano de novecentos e cinquenta e dois anos, assistiu à coroação do Imperador Otto I"

O bisneto deste senhor, também chamado Guido Visconti, foi o primeiro a usar o sobrenome SPINOLA, pela propriedade do Monte Spinola entre Versi e Plasencia. Ele repetidamente, Cônsul de Gênova, que foi a mais alta dignidade na cidade e passo, com uma frota poderosa para o auxílio dos cristãos orientais, merecendo que o Rei Balduíno, conceder-lhe uma rua de Jerusalém para sua nação.

O neto daquele cavalheiro, foi Felipe Spinola, que floresceu no século de mid-décimo sexto e quem foi concedido o título de Marques del Sexto. Ele se casou com uma filha do príncipe de Salerno e foram progenitores dos Duques dos Seis.

Seu filho, Federico Spinola, distinguiu-se ao serviço da Espanha na guerra na Flandres.

Don Ambrósio de Spinola, Marquês de Balbases, (1569-1631), irmão do anterior, foi o que teve maior relevância na Espanha por suas atuações a serviço da Coroa, em primeiro lugar no reinado de Philip III, que o encarregou de assumir o comando do tropas em apoio da Aliança Católica, lutou contra os protestantes em Wiesloch (agora Tchecoslováquia) em novembro 8, 1620 por invadir o Palatinado. Mais tarde, no serviço de Philip IV de 1621 que lhe encomendou o comando das tropas espanholas para retomar as hostilidades contra a Holanda, durante a Guerra dos Trinta Anos, as ações que levaram à captura da cidade de Breda, em junho 5, 1625 feitas foi imortalizado pelo pintor espanhol Diego de Velázquez, que, para comemorar o décimo aniversário em 1635, pintou um quadro chamado "O Spears ou a tomada de Breda", em que, após a vitória do exército espanhol, Justino de Nassau, Governador Geral de Breda, mãos as chaves da cidade.

Estendendo as informações acima em outras fontes confirmam que a família SPINOLA foi uma das mais antigas e ilustres de Génova, Itália. Na verdade, os comerciantes foram inicialmente depois que o governo interveio na cidade e ampliou sua influência para outras cidades da Itália.

A celebridade da família começou no século XVI com os irmãos Ambrósio e Federico Espinola que estavam a serviço da Espanha. Ambrósio foi o Duque de Sexta e primeiro marquês de Balbases, nasceu em Génova em 1569, em 1592 casou-se com Joan Bassadonna. Seu irmão, Frederick foi colocado no comando de uma frota, com o objetivo de quebrar o poder naval dos Países Baixos e planejado um desembarque na Inglaterra, ajudou seu irmão Ambrósio, no sentido de Itália juntou um exército de 9.000 homens, recrutados mais pessoas na Alemanha e foi para Bruxelas, teve êxito no cerco de Ostende, foi para a Espanha em novembro de 1604 e foi recompensado por seus serviços Blight Ouro, Henry IV mandou-o sentar à sua mesa. Na Flandres, Frísia preparou sua marcha sobre esta campanha e Oldensel apreendidos Linghel e em agosto de 1605, colocou o pé na Frísia. Em 1606 ele foi para a Espanha, onde foi recebido na corte. Espínola foi criado em 1611 pelo rei Philip III de Espanha para a classificação de Grande de Espanha.
No início da Guerra dos Trinta Anos em que a Espanha tomou parte, ajudando o imperador da Alemanha, Espinola como Capitão General, liderou a marcha em 9 de agosto de 1620, a campanha brilhante à frente e assumiu a maior parte do Palatinado. Philip IV, foi dado o título de Marquês de Balbases. Após nove meses de cerco, em 5 de junho de 1625, conseguiu pagar Espinola Breda (Países Baixos), como descrito anteriormente "Velázquez imortalizou em seu famoso quadro" O Spears ". Ele comandou as tropas espanholas na Itália, chegou em Génova, em setembro de 1629. Depois de seus serviços distinguidos em Espanha, morreu em Serivia Castelnuovo de Setembro 25, 1630.

Na Chancelaria de Valladolid, lutou sua nobreza em 1652 e Don Juan Spinola vida Amescua em Arenas (Ávila).

Em outra casa, em Génova foi João Spinola Batista, que foi para a Espanha e se estabeleceram em Cádis, onde sua filha Elizabeth casou-se com a graça de Aguirre, Cavaleiro de Santiago. (In a queima da cidade foram perdidos documentos que comprovem as origens e nobreza da família)

Outra família, nasceu em Milão foi criado em Jerez de la Frontera e colegas entraram várias ordens de Santiago, Calatrava, Alcântara e São João de Jerusalém. Nesta mesma casa, procedeu Ambrosio e Don Benito Antonio de Spinola, e Spinola Montemoloin Marqueses de, respectivamente,

Havia várias casas em diferentes localidades do nome de Espanha e também foi para a América onde se espalhou. A publicação de "Historical Research Center", que inclui o nome Espindola, ele diz que "Espindola é uma grafia variante do nome" Espinola, derivado do italiano "Spinola. A variante "Espindola" Certamente, é uma forma de dialeto que surgiu na Espanha, a assimilação fonética. Na sua forma original, "Spinola" é um nome que veio para a Península Ibérica a partir de Milão;

Leonor Spinola e Luga (descendente de Rafael Spinola, um nobre genovês, prefeito de Fort-de-Palma de Maiorca em 1516) casou em 28 de janeiro Machado 1594 com Christopher Becerril e Coronado, o capitão da milícia de Tenerife ".

ESPÍNDOLA O apelido veio para a América em 1519. Entre os companheiros de Cortes Juan figura de ESPÍNDOLA, natural de Sevilla (Espanha) descendente do genovês. Além desta informação e de acompanhamento do conquistador Narvaez, para o ano mesmo Don 1519, Gonzalo figura ESPÍNDOLA, também nascido em Sevilha e de ascendência genovesa, e que se juntaram posteriormente por Hernan Cortes.

No catálogo de passageiros Índias, em 1567, disse: "Lucia Espindola de Leon, um residente de Sevilha, filho único de Constantino Espindola e de Elvira Leon, Soconusco (México), como um servo de Governador Pedro Pacheco, 17 Junho "e em que os historiadores país asteca citar os dois sacerdotes, Jose Espindola Espindola, em 1725 e Nicolau em 1785.

Gaspar de Espindola e de la Cueva, era um capitão que aconteceu no Chile em 1590.

Os braços destas famílias Spinola e Espindola são: Campo de ouro, uma faixa quadriculada prata e gules, na cabeça, meio e gules lírio.

Fonte: http://www.misapellidos.com/

domingo, 26 de dezembro de 2010

Cabo Carvoeiro Memorias: O CONDADO DE ATOUGUIA E SEUS ANTECEDENTES (continuação)

Cabo Carvoeiro Memorias: O CONDADO DE ATOUGUIA E SEUS ANTECEDENTES (continuação)

A Origem do Condado de Atouguia

O CONDADO DE ATOUGUIA E SEUS ANTECEDENTES (Os Primeiros Ataídes)

Por: Fernando Engenheiro

A Fundação da Nacionalidade Portuguesa tem como exclusiva referência a conferência de Zamora com o príncipe Afonso Henriques, Afonso VII, rei de Castela e Leão e o Cardeal Guido de Vico, emissário do Papa Inocêncio II. N, em 1143, foi reconhecida a inde pendência de Portugal e dado a D. Afonso Henriques o título de rei.
Poucos anos depois, a 24/10/1147, Lisboa foi conquistada aos mouros com o auxilio dos cruzados, franceses e de outras nacionalidades, que se encaminhavam navegando para a Palestina (Terra Santa), onde pretendiam apoderar-se do túmulo de Cristo, há muito tempo na posse dos infiéis.
Com alguma dificuldade foi possível a D. Afonso Henriques negociar com os cruzados a sua participação nessa tão arriscada luta, que iria decidir a cimentação da nacionalidade portuguesa.
Para conseguir obter o seu auxilio na desejada conquista prometeu-lhes, entre outras benesses, a doação de terras em diversas áreas do pequeno país que tínhamos em formação.
Coube ao fidalgo francês Guilherme de La Corni a doação das terras de Tauria (Atouguia), o senhorio do seu importante porto e do seu frutuoso comércio e seus domínios, onde incluíam as ilhas de Peniche, Berlengas e Baleal.
A doação foi feita por carta do Rei Afonso e de sua mulher a Rainha Mafalda de Sabóia na era milésima centésima nonagésima sexta (ano cristão de 1158).
Tinha como garantia espiritual a seguinte imposição exigida por aquele monarca e esposa: “Se algum de nossos filhos ou filhas, ou quaisquer da nossa geração, quiser quebrar isto que estabelecemos seja maldito e excomungado e, como Judas traidor de Cristo, seja sepultado no inferno’. (Torre do Tombo, gaveta II, maço 7, n°12).
Guilherme morreu sem geração, pelo que o senho rio passou para seu irmão Roberto cuja descendência, ao longo dos anos, prolongou-se ainda por mais 4 gerações (filho, neto, bisneto e trineto) como consta em “Monarquia Lusitana”, parte 3, nota 9.
Mais tarde a doação, não se sabe como, entrou no patrimônio de Fernão Fernandes Cogominho, rico/homem que viveu no tempo de D. Afonso III (1248-1279) tendo desempenhado o cargo de alcaide de Coimbra. Casou com Joana Dias a quem, por sua morte, deixou o senhorio.
A posse por Joana Dias do senhorio recebido do seu marido não foi pacifica e foi contestada por el-rei Dinis. A contestação deu origem a um pleito com sentença favorável ao monarca. Assim, em 3/2/1307, o senhorio da Atouguia e seu termo voltaram à coroa.
D. Dinis (1279-1325), agora senhorio, fez doação do mesmo a sua mulher e rainha isabel de Aragão (a rainha Santa Isabel). Por sua morte herdou o senhorio seu neto D. Pedro.
D. Pedro ofereceu-o a sua mãe, a rainha vit D. Beatriz. D. Pedro habitou com frequência o Paço da Serra e mandou construir um palácio na povoação do Moledo, que lhe fica perto. Aí terá vivido por algum tempo Inês de Castro, que residia em Coimbra.
Por morte da rainha vit D. Beatriz, atacada pela peste que assolou o Pais, o senhorio foi herdado por seu neto D. Fernando. Este faz dele doação a Aires Gomes da Silva, por carta de 12/7/1370, com todos os seus direitos e rendas menos os da caça à baleia.
Em 1375, na Atouguia, no Largo da Igreja de S. Leonardo, o senhorio era da rainha D. Leonor Teles, com quem D. Fernando tinha casado em Setembro de 1372, (possivelmente por ser a praça principal onde todo o comércio era efectuado, além das repartições públicas ali concentradas). Este bem fez parte do dote de seu casamento.
Por morte de D. Fernando, ocorrida a 23/10/1383, estava a herdade de Atouguia e seus domínios em poder daquele monarca, ficando a vit governadora do Reino.
Sucedeu-lhe D. João I, de Boa Memória, a 6 de Abril de 1385, o qual foi jurado Rei pelas Cortes realizadas no Convento de S. Francisco, em Coimbra, e que, pouco depois, a 14 de Agosto do mesmo ano, na batalha de Aljubarrota, assegurou a posse da coroa.
No primeiro ano do seu reinado D. João I fez doação, por carta de 4/9/1385, a João Roiz da Mota, documento que passo a transcrever em apontamento resumido:
“João Roiz da Mota, nosso vassalo e querendo-lhe conhecer e galardoar com mercê, como cada um rei é teúdo de fazer àqueles que o bem e verdadeiramente servem, querendo-lhe fazer graça e mercê de livre vontade, de ciência e poder absoluto, lhe damos e fazemos pura doação que valerà deste dia para sempre, por juro e herdade para ele e para todos os que dele descenderem por linha direita a nossa vila da Atouguia, com todos seus termos e alcaidaria dela com todas as suas rendas e direitos e pertenças, assim por aquela guisa que nôs havemos e de direito devemos haver”.
Desconhece-se o efeito que esta carta de doação teve pois pouco tempo depois tudo estava novamente em poder da Coroa (talvez por não haver descendentes de linha directa ou, possivelmente, os herdeiros com direitos se entregassem a vida religiosa e prescindissem dos bens materiais).
D. João I fez ainda doação a seu filho D. Fernando do senhorio do porto da vila e a D. Nuno Alvares Pereira dos direitos e rendas que tinha sobre a vila, pela sua intrepidez nas guerras com a Espanha.
Trata-se do Infante D. Fernando que foi o 2. duque de Viseu e I. duque de Beja e que, tendo ficado em Tanger como refém pela prometida restituição de Ceuta, a faleceu.
Por morte do rei que ficou conhecido por “o da Boa Memória” sucedeu no trono seu filho D. Duarte, aos 42 anos de idade em 1433, que também foi Senhor absoluto de todos estes domínios.
Seu filho D. Afonso V nasceu a 15/1/1432 e tinha apenas seis anos quando seu pai faleceu. Recebeu a sucessão mas a sua menoridade não lhe permitiu assumi-la, pelo que foi seu tio D. Pedro, duque de Coimbra, filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre que assumiu a regência do reino até à maioridade do rei seu sobrinho.
D. Pedro nasceu em 1392 e morreu na batalha de Alfarrobeira em 20/5/1449.
Entretanto D. Afonso V havia celebrado matrimônio com sua prima Isabel, filha do infante D. Pedro e de D. Isabel, duques de Coimbra. Os esponsais realizados em Óbidos, em 1441 , foram confirmados em Santarém em 1447. No dote de casamento a favor da esposa estavam incluídas as vilas que tinham pertencido à rainha D. Leonor de Aragão, esposa de D. Duarte, falecida em Toledo a 25 de Fevereiro de 1445, excepto Atouguia e seus domínios, a confrontar com os limites de Óbidos, estes instituídos nos referidos bens.
Foi D. Afonso V um dos soberanos que ao longo do seu reinado mais benesses e mercês concedeu à fidalguia que o serviu.

Foi ele que quis fazer de ATOUGUIA um CONDADO,uma espécie de pequeno Estado dentro do grande Estado, no qual o seu governante gozaria de uma certa autonomia.


ALVARO GONÇALVES DE ATAÍDE

natural do Algarve, filho de Martim Gonçalves de Ataíde, alcaide-mor de Chaves, e de D. Mécia Vasques Coutinho, aia dos infantes filhos de D. João I, por carta de 17 de Dezembro de 1448, D. Afonso V fez doação da vila da Atouguia, com seu castelo, termo, toda a jurisdição e padroado, elevando-o assim a CONDE da mesma vila. Depois desta nomeação passou a chamar-se D. ALVARO GONÇALVES DE ATHAIDE, como consta da carta de 5 de Março de 1450 de confirmação do contrato de casamento (Misticos L°3°, fls.74 e 110).
Esta nomeação foi justificada pelas suas extraordinárias qualidades e pelos valorosos serviços prestados ao seu país. Álvaro Gonçalves de Ataíde havia estado ao serviço do Infante Duque de Coimbra com quem combateu na Bósnia apoiando o Imperador Segismundo, participou na tomada de Ceuta e na expedição que, três anos depois, dirigida pelo Infante D. Henrique, o “Navegado ali voltou para o “descerco” da mesma cidade, foi um dos representantes de Portugal no Concilio de Constança, de que resultou a unificação da Igreja sob um único Papa, e foi aio do infante D. Afonso futuro rei.
Cito algumas referências que lhe são feitas em diversa documentação, esclarecendo previamente o seguinte: Em 1422, em 12 de Agosto, D. João I, estando em seus paços na Vila de Óbidos, determinou que todos os documentos públicos em Portugal passassem a ser datados não pela era de CESAR, mas pela era do NASCIMENTO DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO. A diferença entre as duas eras é de trinta e oito anos. Assim o ano que corna era o de 1460 pela Era de César e passou a sen o de 1422 pela Era de Cristo.
1420 - Alvaro Gonçalves de Ataíde, do conselho e governador da casa do infante D. Pedro (filho de D. João I) e alcaide do castelo de Monforte de Rio Livre, obtém carta em 10 de Outubro para cinquenta homiziados poderem viver na vila e povoá-la.
1425 - D. Pedro, por carias de 15 de Junho doa a Alvaro Gonçalves de Ataíde, pelos serviços por ele prestados como seu cavaleiro e do conselho de seu pai e governador de sua casa, os casais da Chança e do Carvalhal, no termo da vila de Penela e o lugar de Cernache.
Alvaro Gonçalves de Ataíde mostrou o privilégio que lhe fora dado por D. João I que é do teor seguinte:
Alvaro Gonçalves de Ataíde, do nosso conselho e regedor da casa do infante D. Pedro, meu filho, carta de privilégio para seus caseiros, lavradores, amos e mordomos. Dada em Lisboa a 8/10/1425. Carta confirmada em Santarém a 24/10/1440 por D. Afonso V.
Em 1445 armou uma das 26 caravelas que se destinaram a Guiné e da qual era capitão João de Castilha, juntamente com uma caravela de Picanço e outra de Tavira, esteve em Palma e na Gomeira, onde realizou proezas várias com a ajuda de dois capitães, Bruco e Piste, que ali residiam e se tornaram servidores do Infante. Foi cavaleiro da Ordem da Espada e, como acima refiro, aio do próprio rei D. Afonso V.
Casou na Era de César 1450 (1412) em Lisboa, por carta de arrás, com D. Guiomar de Castro, que foi aia da Infanta D. Leonor (depois Imperatriz da Alemanha), filha de D. Pedro de Castro, senhor do Cadaval e de sua mulher, D. Leonor Teles de Meneses.
Fundou esta ilustre Condessa de Atouguia, depois de viúva o Convento de Santa Maria de Jesus em Xabregas. Tomaram dele posse os religiosos no dia 17/4/1460. El-rei D. Afonso V e grande parte da fidalguia assistiram a este solene acto.



Ali mandou construir jazigo para os Atouguias, seus descendentes que, por gerações que se seguiram, foram proprietários do seu padroado.
Também o então oratório chamado “da Fontinha”, nome primitivo dado ao já extinto Convento de São Francisco em S. Bernardino, foi objecto da sua generosa contribuição para poder concretizar a construção daquela casa de oração em terreno oferecido por Pedro Alvares, tabelião da vila da Lourinhã.
E de salientar a valiosa contribuição que deu na época para as grandes obras de conservação e alguma remodelação na Igreja de São Leonardo, em Atouguia da Baleia. É-lhe atribuída a construção do coro existente ao fundo da nave central, encostado à parte interior da fachada sobre a porta principal (eliminado aquando das obras de restauro da igreja executadas pela Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais na década de 1970). A construção do coro é testemunhada por uma lápide gótica que a ele se refere, e tem a data de 1463, que existiu colocada na primeira coluna daquele templo no lado da epistola (hoje exposta num dos altares laterais sem qualquer fixação).
Faleceu D. Alvaro na era de Cristo de 1452, sendo seu corpo depositado num mausoléu construído para o efeito na Capela Mor da Igreja de S. Leonardo de Atouguia, sede espiritual do seu Conda do, acima do quai foi colocada uma inscrição gravada em caracteres góticos encimada pelo Brasão dos Ataídes.
Sua mulher D. Guiomar de Castro, Condessa de Atouguia, foi a sepultar no Convento de Santa Maria de Jesus em Xabregas, por ela mandado construir.
(Continua no próximo número)

domingo, 13 de dezembro de 2009

Origem do Sobrenome Gonzales: Definições

Este último nome é patronímico e Gonzalo, muito comum deriva-se do próprio nome durante toda a Idade Média.
Este tipo de sobrenomes já tem a característica de que as diversas linhagens que mostram que não têm a menor relação uns aos outros, que muito freqüentemente se uniu a isso, ele completou ele e que, regra geral, correspondeu à vilas, castelos, territórios etc, que conquistou a uma caudillado chamado apenas González.
Mas coube a primitivas González, como ponto de origen e no tronco comum de diferentes ramos e famílias, passamos a ser quando todas as tratadistas ou não estão de acordo neste ponto. Pois, os lotes eram primitivas na Serra do Leão, para outros, em Astúrias e ainda são deixados aqueles que sustentam que González vem de Jaca, na província de Huesca. Ele existe, que afirma que González vem contar de Fernando González "O Negro", que estava coligado com o carro, Magno.
Este Fernando Negro parece ser que ele foi cavalheiro da Casa Solar dos González no vale do Jivaja, na Serra do Santander, e que acompanhou a Don Pelayo nos primeiros tempos da Reconquista, desde que ele foi um dos administrados um juramento nobre em Covadonga, em cuja batalha mais tarde foi um dos seus heróis mais proeminentes.
Mas a Heráldica ajuda a compreender e ainda para esclarecer muitos episódios da história, não vai ser de mais fazer algumas considerações sobre esta batalha. Um hatalla afirma que essa foi a primeira vitória na Reconquista Cristã da Península Ibérica, no ano 722, mas é que a circunstância ocorre que o seu alcance histórico tem sido amplamente debatido. Em nenhum dos muçulmanos crónicas do tempo nesta batalha de Covadonga aparece para nada. É como se não tivesse existido.
Durante muito tempo, entre os cristãos abrigados nas montanhas asturiano esta batalha não é mencionado qualquer um. Claro que não é nem muito o que fala de Don Pelayo e seus seguidores. É como se um será um símbolo, mas sem maior importância.
Ele deve chegar a tempo de Afonso III de Leão (866-910) quando chamado "Crônicas Albedelse" e um de Afonso III são apresentados por escrito em si, de modo que, com base no mesmo cronistas tentam estabelecer uma continuidade entre a monarquia Visigoda eo reino de Asturias aqui, na verdade aqui, onde pela primeira vez, parece que a lenda da batalha de Covadonga. Pela maneira que essas duas crônicas, se assemelham a uma novela de cavalaria: O seqüestro da irmã de Don Pelayo pelos muçulmanos, o refúgio de um presente nas montanhas, para as suas arengas Astures é contada nos mesmos e, finalmente, o encontro na caverna de Santa Maria (Cova Dominicana). Antes de entrar na batalha, os seguidores muçulmanos que não acrescentou nada menos de 200.000 homens, segundo a crónica de Afonso III, o caudilho muçulmano entra em negociações com Don Pelayo para que ele se rende e como este se recusar, entra em combate. Em quantos homens contados Don Pelayo de ser contra os muçulmanos para 200.000. Mas é que, segundo a crônica mencionada, que veio a ser é que durante a batalha de Covadonga, as flechas pelos mouros Arqueros tornou-se contra eles próprios, causando perda terrível de vida para eles. Isto, naturalmente, soa a lenda, e é o que tem causado muito diversas interpretações gráficas histórico. No século XVIII, não foram poucos aqueles que tem a duvidar da autencidade desta batalha, e ele foi alcançado mais, porque a dúvida prorrogado até a existência de Dom Pelayo. A fim de esclarecer o jargão pura, colocadas na diagonal o crítico histórico do professor Sanchez Albornoz que deixou reduzida episódio leste a seus termos direita. Tinha que ser uma emboscada tendiam pelos cristãos aos muçulmanos e nada mais. Um simples escaramuça entre dois grupos relativamente pouco numerosos.
Mas o que sim é perfeitamente claro é que na batalha, conflito, ou como se queira chamar ele, o cavaleiro participou mencionado anteriormente, Don Black Fernando, que já era conhecido dele como o cavalheiro da Casa Solar González de seus feitos e que teve de ser elevada quando ele merecia ser mencionado na tarde narra a batalha mencionada. González que o formou uma linhagem muito digna de considerar não só pela sua nobreza, mas pelos feitos de muitos de seus membros, eles vão ser o suficiente para mencionar alguns exemplos: Don Gil González Dávila, descobridor do Lago de Nicarágua e fundador virtual do presente país, quando desembarcar no território do cacique Nicarao, que deu o nome a esses terra na Nicarágua. No início ele era contabilista, em Santo Domingo, mas no ano de 1511 realizou uma expedição juntamente com Pedro Niño para explorar o mar do sul.
Depois da aventura nicaraguense, em 524 iniciou uma outra expedição pela costa de Honduras o presente, mas nesta ocasião ele bateu contra os interesses de Pedrarias Dávila e Hernán Cortés. Embora à primeira vista a um acordo com Olid, o enviado de Hernán Cortés, depois, foi parado e levar para o México, em posição de liberar retornou à Espanha, onde morreu, resolvendo desta forma lamentável, para ele, o processo judicial que manteve com o conquistador da Nova Espanha. González não se pode esquecer que a Dom Pedro de Mendoza, nobre castelhano que se manteve fiel ao rei D. Pedro, chamado de "Cruel" e outros "um Justiciero", até o ano 1366 foi para o lado de Don Enrique de Trastâmara. Prisioneiro pelos soldados foi tirada do rei Don Pedro, que cuidar dos fundamentos do Príncipe Negro, deixou-o em liberdade. A partir desse momento tornou-se um homem de confiança de Don Enrique de Trastâmara e quando este prevaleceu, por meio da morte, na sua mãos de D. Pedro, que recebeu inúmeros Mercedes. Ano de 1385, entrou com as tropas de Castela que invadiram Portugal e morreu na batalha de Aljubarrota. Em que se fala em outro nome, cujo González está escrito na história excepcionalmente, Don Pedro González de Mendoza, era o quinto filho de Iñigo González de Mendoza, Marquês de Santillana.
Ele foi bispo de Calahorra, Sigüenza, e arcebispo de Sevilha. Conselheiro do rei Enrique IV. Turned defensor da princesa Isabel, quando este chegou ao trono de Castela, juntamente com seu marido, o rei Fernando (Reis Católicos) tinham um um grande ascendente em ambos os monarcas. Na questão religiosa sempre partidário dos direitos de Corona foi sobre os da Igreja e estava em oposição à política de dureza de Torquemada e Santa Inquisición. O último nome González aconteceu rapidamente para o Novo Mundo e são várias as nações americanas, onde é muito alargado: Assim, no México, onde há a contagem entre a González políticos e militares de alta altitude, como Enrique González, o grande poeta mexicano, Emiliano Navero, uruguaios políticos proeminentes, Manuel González Prada, escritor peruano, Ignacio González, militar salvadorenho, Ramón González, militar e político colombiano, etc Muitas linhagens da nobreza González provou inúmeras vezes o seu último nome, para entrar Ordenes Militar, em Real, a Chancillerías de Valladolid e Granada e na Real Audiência de Oviedo

Fonte: http://www.misapellidos.com/

Banner GeneaBalta